Luigi
Giovanni Cavalca e Rosa Varzelloni
Além da comuna de Bagnolo San Vito, a região da Média Planície Mantovana é
formada também pelas comunas de Castellucchio,
Curtatone, Gazoldo degli Ippoliti, Mantova, Rodigo e Virgilio. A palavra "bagnolo"
deriva do latim "balneum" e significa
pântano, charco, brejo, atoleiro, lamaçal, indicando que a cidade foi
construída sobre a várzea do rio Po. A origem desta
localidade é muito antiga e remonta sua ocupação por parte da população de
estirpe etrusca, para aproximadamente 500 A.C. e dos gauleses em torno de
Os planos para a imigração
ao Brasil começaram a ser traçados, pois em 1878, quando LUIGI contava com dois
anos de idade, acompanhado de seus pais e os irmãos Antonio,
Anunciata e Dina, embarcaram no porto de Genova. O
destino era a Colônia de Porto Príncipe, no Vale do Rio Itajaí, em Santa
Catarina.
Em 1891, com a criação de
novas colônias no Vale do Paraíba, migrou para a Colônia do Piagüi
e junto com seu pai e irmãos trabalhou na lavoura. Quando da posse dos lotes,
LUIGI era menor de idade e não pode tornar-se proprietário. Em 1894, seu pai
PAOLO deixou as terras aos cuidados de seu irmão Antonio
e foram então trabalhar no "Núcleo Agrícola de Canas", na plantação
de cana de açúcar.
Em Lorena, LUIGI casou-se
com Roza Varzelloni, no dia
05/05/1894. Roza Varzelloni era
filha dos imigrantes italianos Paschoalli Verzelloni e Felicita Bassani, oriundos da Comune di Aieta, Provincia di Cosenza, Regione della Calabria, Italia. Seus avós paternos eram Carlo Varzelloni e Maria Gandolfi e
seus avós maternos eram Giuseppe Bassani e Maria Constantini
O Engenho Central de Lorena
era do mesmo grupo de outras usinas em Piracicaba: Rafard e Porto Feliz no
início do século XX, e a subsistência da família estava cada vez mais difícil,
em 1898 partiu para trabalhar na plantação de café da fazenda "Criciumal",
na então Vila de Leme, município de Araras – SP, onde nasceu sua primogênita
Nilda (22/02/1899).
NILDA
Nilda casou-se com Benedito
Marcellino de Oliveira, natural de Guaratinguetá, e tiveram doze filhos: Roque,
casado com Rosa (Zazá) neta de seu tio Antonio, Dilo, Luíz, Laudelino, Aleixo, Virgínia, Benedito, Messias,
Luzia, José, Antônio, Belmiro e Maria.
De volta à Guaratinguetá,
nasceu Narcisa, falecida aos quatro meses de idade.
FRANCISCO
Seu primogênito, Francisco Cavalca Sobrinho, morreu aos 23 anos, vítima de afogamento
no rio Paraíba do Sul.
JOÃO
Seu filho João Cavalca Sobrinho (também tratado por Joanin),
casou-se com Maria Cardoso de Mello, foi proprietário de um pequeno armazém no
bairro da Capituba, onde nasceu sua única filha
Marina. Joanim foi administrador das fazendas
"Sertão das Oliveiras", de propriedade do Dr. J. J. Abdalla e
"Santa Emília" do Dr. Nilo Jardim, ambas em Pindamonhangaba. Daí
partiu para Americana (Carioba) para administrar a fazenda "Salto Grande",
depois para Mogi Mirim para a fazenda "D. Amélia", ambas do Dr. J. J.
Abdalla. Esta prática de administrador fazendas, fez com que alguns dos Cavalca migrassem para várias regiões do Estado e por conseqüência estabelecessem suas raízes fora de
Guaratinguetá. Depois do casamento de sua filha foram morar em São Bernardo do
Campo, aonde vieram a falecer.
MARIA ANNA
Maria Anna Cavalca casou-se com Umberto Zangrandi e tiveram os filhos
Rosa, Osvaldo, Maria do Carmo, Alice, Nair, Antônio e Rosa. A família Zangrandi
é natural da Provincia di Cremona Regione della Lombardia, Itália.
Em 08/08/1911, adquiriu de
Coronel Antônio José da Rocha e Aloysio Dubohy, 14
alqueires de terra, no bairro do Rio Acima, município de Guaratinguetá – SP.
GERALDA
Sua filha Geralda Cavalca casou-se com Herculano Ribeiro Sobrinho, e foram
morar na região de Itajubá - MG
ANTONIO
Seu filho Antonio (Tonico) Cavalca Primo
casou-se com Mafalda Zangrandi, irmã de Umberto Zangrandi e não tiveram filhos
legítimos.
OLGA
Olga Cavalca
casou-se com Eduardo Rodrigues Alves e tiveram os filhos José (Chichico) Francisco,
SEBASTIÃO
Seu filho Sebastião Cavalca casou-se com sua prima em segundo grau, Maria Hasmann, filha de Leonilda Palandi
e Domingos Hasmann, e tiveram duas filhas Laís e
Rosa.
JOSE
José (Juca) Cavalca casou-se com Maria Marques da Silva e tiveram sete
filhos: Luiz, Luzia, Maria Graça, Cassilda, Creuza, Creide
e Laércio.
BENEDITO
Seu filho Benedito (Dito) Cavalca Primo foi assim registrado porque LUIGI tinha um
sobrinho com o mesmo nome, filho de seu irmão Martim. Dito também foi
administrador da Fazenda São João das Oliveiras em Piracuama,
em Pindamonhangaba – SP, pertencente ao grupo J. J. Abdalla. Também administrou
a fazenda "São José", em Birigui onde nasceu sua filha Marina.
Casou-se com Sebastiana Garcia Lisboa, natural de São José do Rio Preto e
tiveram as filhas Heleni e Marina. Ditinho tinha uma
pequena criação de gado, que depois de vendê-la foi para Campinas trabalhar no
Laticínio Leco. Em Indaiatuba administrou a fazenda "Santa Adelaide"
e aí se estabeleceu como proprietário de um açougue, até sua morte.
Seu filho Oscar Cavalca casou-se com Maria Aparecida de Jesus e tiveram 4
filhos: Hélio, Paulo, Cláudio e Elza.
LUIGI GIOVANNI CAVALCA
faleceu no “Instituto Cirúrgico Gama Rodrigues”, em Guaratinguetá, às 9 horas e
50 minutos do dia 02/08/1942, vítima colapso cardíaco, conforme atestou Dr.
Antônio Carlos Gama Rodrigues. Seu sepultamento deu-se no Cemitério Municipal
do Pedregulho
ROZA VARZELLONI faleceu em
Guaratinguetá no dia 30/10/1950, aos 71 anos, em decorrência de miocardite, na
rua Tapajós, 801e seu sepultamento deu-se no Cemitério Municipal do Pedregulho.